sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Realidade? Será que ainda tenho uma
Hoje? Hoje vivo à esperar
Esperar que novamente a vida possa mudar
me encontrando novamente longe desta escuma.

Poder sorrir novamente e sinceramente
Não necessitar ter, viver ou ser
Contemplar alegremente um novo anoitecer
Sem esperar por uma estrela cadente.

Poder me reconhecer de novo
Sem precisar de aparelhos para respirar
Diminuindo a agonia de te esperar
Rompendo assim a casca deste ovo.

Eu te amo, te amei e sempre vou te amar
Isso me dói, machuca até chega  corroer
implorando que venha me ver
Ou me deixe agonizar de tanto te esperar.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Odeio a vida que escolheu
De preferir ele e não eu
Odeio até meu tempo que foi pedido
Em pensar que um dia serei esquecido
Odeio corre e não sair do lugar
Te ver passar por mim e não te tocar
Odeio seus lábios, seu cabelo seu olhar
E o fato de ainda assim te amar
Odeio sua pressa, sua raiva, sua corrida
E de com você minha vida ser mais colorida
Odeio qualquer coisa que me faça lembrar
Que de nenhum modo, consigo te odiar.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Reflexão

Sonhos despedaçados, beijos não dados.
Às vezes me vejo no futuro, às vezes no passado.
Penso em resistir, ou e melhor desistir.
Mas se não encontro caminhos, por onde devo seguir?
Às vezes o fim, reflete o começo.
Como quando digo coisas, que com tempo esqueço.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

É chato precisar de alguém
Sentir falta de uma pessoa
Sem ela, se sentir um ninguém
Como um passarinho que não voa
Sentir necessidade de estar perto
De não ter modo de fugir
Não se sentir completo
Nem ter por onde seguir.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Cadê?

Cadê meu sorriso?
Porém eu quero aquele sincero
Aquele sem esforço, que sai naturalmente
Aquele que chega quando eu menos espero.

A culpa é minha?
Pelo menos tem um culpado?
Por quais motivos eu não irei sorrir no futuro?
Se eu já sorrir no passado

sábado, 9 de março de 2013

Já não me resta lembrar

Vá parta e esqueça de mim
Não ouse lembrar que um dia foi feliz
Não olhe para traz, e me deixe com a solidão
Pois já está difícil lidar com às dores no meu coração.

Esqueça que me amou, te que teve um amor
E procure para si, um remédio para dor

Tristeza, melancolia, são dores que não quero lembrar
Nem ao menos que um dia eu soube amar.

Parta, e me deixo só, à morrer
Pois viver já não sei mais
Só queria saber o porque?
Já não me encontra em paz

Eu seu essa resposta
Mas prefiro vai enxergar
Hoje desejo esquecer todos os dias
Quem eu sempre jurei amar :/

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Intensamente

Intensamente... É assim que vivo
intensamente... A beira do perigo
Intensamente... Como a vida quis
Intensamente... É como sou feliz.
Me jogo, me doou, me abro, me reflito...
Intensamente como a vida é comigo.

sábado, 12 de janeiro de 2013

Minha amiga morte

Como não fazer besteiras
Se o que penso são só lembranças sem volta
Dores do que se passou
E arrependimento que ficou.

Nunca desistir de ser eu
Nem de coisas que me fazem
Estou de volta aquela rua estreita
Onde abandonei minha obra perfeita.

O momento não passou
Ele ainda está presente
Vou me entregar nos braços de minha amiga
Pois tenho certeza que ela me abriga.

E chegado mais uma vez o fim
Novamente irei me entregar a morte
Espero que seja companheira e cuide bem de mim
Que irei ser seu amado, companheiro parceiro, em um lugar que não existe um fim.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

A minha companheira tristeza

Odeio a distância entre nós
O tempo para quando estamos longe
A vida em mim morre
E minha inspiração foge.

Hora passa a ser ano
Minuto se torna dia
Sempre estou em pranto
Com pensamento de melancolia.

Me divido em pedaço
Me encontro pelo o avesso
Já não encontro seus traços
E de tristeza, adormeço.